Hipoacusia: o que é, sinais, causas e como tratar a perda auditiva?
Hipoacusia é um termo médico utilizado quando o paciente relata que não está ouvindo bem, ou seja, é o sintoma relatado pelo paciente que tem perda auditiva. As causas mais comuns da perda auditiva incluem envelhecimento, exposição a ruídos altos e infecções.
A hipoacusia é o termo médico utilizado para descrever a perda auditiva parcial ou total, afetando um ou ambos os ouvidos, independentemente da idade.
Essa condição pode se manifestar de formas variadas, indo de uma leve dificuldade auditiva até a surdez completa. A perda de audição pode dificultar a percepção de sons essenciais ao convívio, como conversas, debates e trocas afetivas, e por isso pode afetar significativamente a qualidade de vida.
É mais comum entre pessoas idosas devido ao envelhecimento natural da audição, conhecido como presbiacusia, mas pode ocorrer em qualquer idade, variando seus impactos de acordo com o grau: leve, moderada ou profunda.
Na perda auditiva leve, por exemplo, pode haver dificuldade para ouvir sons suaves, como sussurros ou conversas em ambientes barulhentos. Já em casos moderados a graves, a compreensão de conversas cotidianas pode ser seriamente comprometida, exigindo o uso de aparelhos auditivos para amplificação sonora. Nos quadros mais profundos, a incapacidade de ouvir quase todos os sons requer intervenções mais específicas, como implantes cocleares.
As causas da hipoacusia também são diversas. Uma das mais comuns é a exposição prolongada a sons altos, como música em volume elevado, ruídos industriais ou até mesmo o uso contínuo de fones de ouvido.
A exposição excessiva a esses ruídos pode danificar as células sensoriais do ouvido interno, resultando em uma perda auditiva neurossensorial. Além disso, fatores genéticos também podem predispor algumas pessoas à perda auditiva, especialmente quando há histórico familiar.
Outros fatores incluem infecções no ouvido, como otite média e interna, que são comuns em crianças. Certas condições de saúde, como diabetes e hipertensão, também podem contribuir para alterações na audição, assim como lesões físicas, uso de medicamentos ototóxicos e acúmulo de cera no canal auditivo.
O diagnóstico médico é essencial para identificar o tipo de perda auditiva, que pode ser classificada em três tipos principais: condutiva, neurossensorial e mista.
A perda auditiva condutiva ocorre quando um problema no ouvido externo ou médio impede que o som chegue adequadamente ao ouvido interno, sendo frequentemente tratada com medicamentos ou cirurgias, dependendo da causa.
A perda auditiva neurossensorial, por sua vez, é resultante de danos nas células do ouvido interno ou no nervo auditivo, e geralmente é irreversível.
A perda auditiva mista, uma combinação dos tipos anteriores, envolve tanto problemas no ouvido médio quanto danos no ouvido interno, o que torna o tratamento mais complexo, exigindo uma combinação das abordagens adotadas em cada caso.
O tratamento é ajustado conforme a gravidade e o tipo de perda auditiva, variando desde o uso de aparelhos auditivos até intervenções cirúrgicas específicas.
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